quarta-feira, 10 de outubro de 2012



A apresentação no Sarau foi uma ideia grandiosa, desafiadora.Trabalhar em equipe, montar um espetáculo e surpreender o público foram  objetivos ousados, traçados por todos os participantes. O grupo gerou um roteiro, que foi escrito, adaptado e modificado várias vezes. Todos puderam acrescentar suas ideias, fazendo com que o trabalho obtivesse a essência de cada um. A encenação, as músicas, as coreografias foram resultado de um trabalho em equipe, de interação, assimilando as ideias uns dos outros e trocando experiências e aprendizados.
Através disso, foi possível perceber que trabalhamos com a teoria de Piaget, já que usamos nossos conhecimentos adaptando-os a realidade apresentada. A encenação foi organizada a partir de conhecimentos que já possuíamos, ou de algo que sabíamos fazer. Nessa relação de troca de conhecimentos, nos adaptamos ao meio e assimilamos o nosso saber ao saber do outro. As novas informações adquiridas modificaram as que já tínhamos e nos levou, não a um retrocesso, mas a um nível superior em relação ao estado inicial, tornando-nos melhores do que éramos.
Piaget acreditava que a criança constrói o seu próprio conhecimento, enquanto Vigotsky afirmava que ela necessita do outro para obtê-lo. Aplicando as teorias no nosso trabalho, acreditamos que a segunda tenha mais significado, pois ninguém vive sozinho. É a nossa interação com a sociedade que nos torna humanos.
Vigotsky estava interessado em explicar como se formaram as características tipicamente humanas. Acreditava que o que nos distingue dos demais animais é justamente a vida em sociedade. O homem vai se apropriando dos objetos e fenômenos conforme se relaciona com o mundo que o rodeia. Ele acreditava que na interação com outro indivíduo surge o aprendizado. Desta forma, de acordo com Vigotsky, foi na interação com os colegas que se deu o aprendizado, o que, consequentemente, gerou nosso amadurecimento.
A grande importância dessa teoria é a participação do outro, principalmente dos pais e professores, como mediadores do conhecimento. Sem a orientação, acompanhamento e dedicação deles, a aprendizagem se tornaria algo muito mais árduo e desagradável para a criança. Com a abordagem histórico-cultural passou-se a valorizar a maneira como a criança pensa, como ela chega a tal conclusão e não apenas se ela dera a resposta certa ou a errada. Ao contrário da abordagem comportamentalista, o erro não é criticado ou punido, mas sim estudado.
Aplicando as teorias, podemos dizer que foi possível assimilar ideias e gerar conhecimentos através do trabalho em equipe, a ajuda e a cooperação de todos fora vital para o sucesso da apresentação.


Adriana Micheletti, Alex Weber, Cintia Lopes, Bruna Tavares, Nayara Anande e Thiago Luiz Batista
Curso: Letras
Turma: 520
Professora: Cristina Marília da Silva

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