A apresentação no Sarau foi uma ideia grandiosa, desafiadora.Trabalhar em equipe,
montar um espetáculo e surpreender o público foram objetivos ousados, traçados por todos os
participantes. O grupo gerou um roteiro, que foi escrito, adaptado e modificado
várias vezes. Todos puderam acrescentar suas ideias, fazendo com que o trabalho
obtivesse a essência de cada um. A encenação, as músicas, as coreografias foram
resultado de um trabalho em equipe, de interação, assimilando as ideias uns dos
outros e trocando experiências e aprendizados.
Através disso, foi possível perceber que
trabalhamos com a teoria de Piaget, já que usamos nossos conhecimentos
adaptando-os a realidade apresentada. A encenação foi organizada a partir de conhecimentos que já possuíamos,
ou de algo que sabíamos fazer. Nessa relação de troca de conhecimentos, nos
adaptamos ao meio e assimilamos o nosso saber ao saber do outro. As novas
informações adquiridas modificaram as que já tínhamos e nos levou, não a um
retrocesso, mas a um nível superior em relação ao estado inicial, tornando-nos
melhores do que éramos.
Piaget acreditava que a criança constrói o seu próprio conhecimento,
enquanto Vigotsky afirmava que ela necessita do outro para obtê-lo. Aplicando
as teorias no nosso trabalho, acreditamos que a segunda tenha mais significado,
pois ninguém vive sozinho. É a nossa interação com a sociedade que nos torna humanos.
Vigotsky estava interessado em explicar como se formaram as
características tipicamente humanas. Acreditava que o que nos distingue dos
demais animais é justamente a vida em sociedade. O homem vai se apropriando dos
objetos e fenômenos conforme se relaciona com o mundo que o rodeia. Ele
acreditava que na interação com outro indivíduo surge o aprendizado. Desta
forma, de acordo com Vigotsky, foi na interação com os colegas que se deu o
aprendizado, o que, consequentemente, gerou nosso amadurecimento.
A grande importância dessa teoria é a participação do outro,
principalmente dos pais e professores, como mediadores do conhecimento. Sem a
orientação, acompanhamento e dedicação deles, a aprendizagem se tornaria algo
muito mais árduo e desagradável para a criança. Com a abordagem histórico-cultural
passou-se a valorizar a maneira como a criança pensa, como ela chega a tal
conclusão e não apenas se ela dera a resposta certa ou a errada. Ao contrário
da abordagem comportamentalista, o erro não é criticado ou punido, mas sim
estudado.
Aplicando as teorias, podemos dizer que foi possível assimilar ideias e
gerar conhecimentos através do trabalho em equipe, a ajuda e a cooperação de
todos fora vital para o sucesso da apresentação.
Adriana Micheletti, Alex Weber, Cintia Lopes, Bruna Tavares, Nayara Anande e Thiago Luiz Batista
Curso: Letras
Turma: 520
Professora: Cristina Marília da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário