quarta-feira, 12 de setembro de 2012




A teoria inatista-maturacionista foi fundada em bases bem intencionadas, na tentativa de explicar o motivo das crianças adquirirem as habilidades dos pais e, também, com a intenção de saber quais eram as atividades apropriadas para cada idade. Vários testes foram realizados e a teoria foi levantada. Isso, no entanto, não quer dizer que a teoria seja completamente verdadeira ou absolutamente falsa. Essa crença de que a aptidão é inata e que só necessita do devido incentivo para se desenvolver, pode ser corroborada com exemplos do dia a dia; filhos que seguem a mesma carreira de seus pais. No entanto, quem pode dizer a uma criança que ela não pode cantar só porque na família não há nenhum registro de cantores?
Não é, de todo, errado dizer que os seres humanos nascem com certos talentos e aptidões para áreas especificas, mas isso não é um empecilho para o aprendizado. Tendo aptidão ou não, é possível estudar e aprender sobre diversos assuntos, seja de maneira mais lenta ou não. O que é preciso para tal acontecimento é o incentivo dos pais, professores e amigos.
Deve-se levar a genética em consideração, é claro! Incentivar as crianças a fazer o que gostam e viabilizar recursos para isso, mas não deixar de incentivá-la a ir além, afinal, a área de conhecimento de um indivíduo deve ser cada vez mais ampla.
Portanto, tal teoria não deve ser aplicada predominantemente em uma instituição de ensino cujos princípios são a interdisciplinaridade e integração
, já que cabe à instituição desempenhar um papel pedagógico e trazer um maior conhecimento para a criança, independente de suas habilidades específicas
.



Adriana Micheletti, Alex Weber, Cintia Lopes, Bruna Tavares, Nayara Anande e Thiago Luiz Batista.
Curso: Letras
Turma: 520
Professora: Cristina Marília da Silva



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